25 de dezembro de 2010

Série: Don’t Shoot the dog (V)

Tamanho do reforço

Treinadores iniciantes que usam comida como reforço geralmente são confundidos com o tamanho que um petisco pode ter. A resposta é: tão pequena quanto você poderia sair com ela. Quanto menor o petisco, menor será o tempo em que o animal gastará comendo.Isso não encurta apenas o tempo, ele permite também que o animal receba mais reforços por sessão antes que se sinta satisfeito e desinteressado pela comida.
Geralmente, um pedaço pequeno de uma comida que o animal realmente goste já é suficiente para que se torne interessante para o animal ser treinado e associe os comandos e ensinamentos.
Uma regra de ouro do treinamento é que você pode dar até um quarto da alimentação diária do animal em petiscos durante o treino, o resto você dá livremente. Se você tiver tempo para três ou quarto sessões por dia, você pode dar até oitenta por cento da quantidade diária de comida do animal no treino e dar os outros vinte por cento normalmente. É o que parece o máximo para manter o interesse do animal.
A dificuldade sobre a tarefa também tem algum efeito sobre o tamanho do reforço. A autora relata que uma vez diante do esforço que as baleias do Sea World fizeram (22 pulos) deveriam dar-lhe uma cavala inteira. Depois, quando foram reforçar com os pequenos pedaços de sempre, a baleia simplesmente recusou-se a fazer todos os movimentos por um pequeno cheiro de outro peixe.
Portanto, devemos ter em mente que os petiscos não são o ponto principal do treino, e sim, o objetivo para o qual o animal está sendo treinado. Devemos ter inteligência pra tornar o treino cada vez mais interessante para nossos animais.
292103-001




Essa é uma tradução livre feita por mim, Aline Viena de Souza do livro Don't Shoot the dog de Karen Pryor. Não tem, portanto a autorização prévia de ser reproduzido total ou parcialmente sem a minha devida permissão.

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