25 de abril de 2011

Responsabilidades e devaneios

Em tudo na nossa vida temos que ter responsabilidade, assumir por nossas escolhas. Desde a escola que sabemos que por exemplo, se formos pegos pescando do colega a professora poderá tomar a nossa prova e dar um belo zero.

Se quebrarmos aquele vaso carérrerrimo da nossa mãe que ela tanto mandou a gente ficar longe, com certeza no mínimo ouviremos um grito de estremecer as pernas.

Quando pensamos em ter um cão, é a mesma coisa. Quando pensamos em ter mais que um cão, a responsabilidade dobra. Parece que a cada cão que temos a responsabilidade é por dois.

Se você vai viajar, ou você inclui no orçamento deixar o seu pet em um hotel, ou você tem um amigo muito bonzinho que irá vir dar comida e ainda fazer uma afago, ou leva o pet com todo risco e custo que isso causar. Um pet é uma vida, é um ser sensciente. Não é um brinquedo que damos corda quando queremos e jogamos pelo meio da casa quando não queremos mais.

A escolha de tê-lo em sua casa, foi sua, não dele. Por ele, ele continuaria com a mãe dele e os irmãos por um bom tempo. Se você o achou fofo e agiu por impulso, me desculpe o problema é todo seu.

Quando você então toma a decisão de doar um cão, você continua sendo responsável por ele. Você tem o DEVER de procurar saber como ele está, se está sendo bem tratado, se está doente, se o proprietário está sabendo lidar com as manias que você incutiu no cão quando moravam juntos e todas as outras coisas que forem necessárias. Se pessoas jogam fora crianças, o problema é delas. Você não pode ser cretino a ponto de abandonar um animal no meio da rua porque simplesmente enjoou dele. Você não tem o direito de “se livrar” do animal.

E quer saber mais? Eu não desejo felicidade a você que faz isso. Tenho o caso de uma pessoa que doou um cão para o meu cunhado e manteve contato por mais de quarenta dias quase que diário, e eu fiz questão que ela soubesse de cada prato que ele quebrou, cada alegria que ele nos deu, cada fato engraçado que passamos com ele. Fiz questão de mandar fotos, de dar notícias, de deixar as portas abertas para quando ela bem entendesse abraçasse o amigo dela que ela tanto ama mas que os empecilhos que a vida nos coloca fez com que tivesse que se separar. E por outro lado, tenho uma conhecida, que comprou um mestiço de York por impulso e futilidade e simplesmente quis se livrar do cachorro a qualquer custo quando o brinquedinho passou a mostrar que é um ser vivo, que tem sistema digestivo, pêlos alergênicos à crianças. Ela fez o que quis, mas também ouviu o que não quis.

Não me venha cobrar que eu goste menos dos meus cães. Porque se tirei dois da rua, da morte, dos maus tratos, foi porque quis. Se brigo com minha família, aturo humilhações, brigo com o mundo por eles é porque tenho noção de toda responsabilidade que me cabe. Desde um latido que ele dá, até uma dor que ele sente.

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Aos meus amores e filhos caninos, o meu eterno amor e responsabilidade.

 

Ps.: sei que estou sumida mas a faculdade anda me consumindo. Juro que vou tentar voltar. Aos leitores, o mundo pet só tem agradecer a vocês pelo carinho e sinceridade. Amamos vocês.

Um comentário:

  1. Oi Aline, parabéns pelo post. Concordo com suas palavras, e esse amor puro é a melhor coisa que eu já senti na minha vida, se eu pudesse jamais tiraria meu caozinho do meu lado, mas ele sempre esteve e sempre estará no meu coração. Beijos

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